quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Enemy of himself

Tem dias que por mais que se tente ser simpática, mostrar afetividade não rola. E eu infelizmente estou assim, não é culpa de ninguem apenas não estou para conversa ou qualquer outra coisa.
Mil coisas passam na minha cabeça,sinto amigos se distanciando mas sinto os antigos e muitos novos se aproximando, mas a questão nem é essa, eu acho que seria,em quem confiar?
Não que esteja duvidando da amizade de alguem longe de mim isso, porém ja dei muito com a cara na porta pra saber o quanto existem pessoas falsas por ai, eu quero amigos que não joguem coisas na minha cara, que não me julguem por ser quem sou e que aceitem as minhas decisões como sempre aceito as decisões de outros.
Nunca foi fácil pra mim me expor, confiar cegamente e deixar me levar, porém eu preciso um pouco disso e sei que preciso por mais que eu nao consiga.
Sinto falta de amigos que nunca mais verei, sinto falta de receber um abraço apertado na qual me faz sentir segura de mim mesma, sem medo do que outros podem fazer, do que pode dar errado ou daquilo que esta dando certo demais e tenho medo de estragar.
Meço todas minhas palavras pra não magoar, seguro todas minhas vontades, todos meus medos e tudo aquilo que sinto que possa me atrapalhar, seguro o choro, a vontade de gritar ou demonstrar emoção pra evitar dizerem que sou sentimentalista ou que faço tempestades por pouca coisa.
Sinto falta de diversão, de ficar horas olhando pro céu pensando na vida sem que ninguem venha me chamar pra pedir algo, de ter noites perdidas conversando sobre o futuro, sobre o passado ou até mesmo sobre tudo que tem ocorrido. De encher a cara e falar tudo que sinto sem medo de tomar um tapa, ou de acharem ruim, sinto vontade de não ser controlada, não por outros mas sim por mim.
Quem mais me controla? Eu. Quem mais tem medo do que possa acontecer comigo? Eu. Quem mais sente medo de algo dar errado? Eu. A minha maior inimiga sou eu mesmo, inimiga dos meus sonhos, das minhas vontades, das minhas atitudes, enfim de tudo aquilo que passa na minha mente que mais me julga sou eu mesma.

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